6 de maio de 2011
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Superintendente do Procon esclarece reclamações contra a TIM durante audiência da CPI

O superintendente do Procon, Rodrigo Cunha, foi o primeiro convidado a ser ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a qualidade dos serviços oferecidos pela operadora TIM no Estado. O início dos trabalhos de investigação da CPI aconteceu na última quarta-feira, 04, durante audiência que foi presidida pelo autor do requerimento deputado Ricardo Nezinho (PTdoB), que solicitou a investigação da operadora.

Segundo Rodrigo cunha, a operadora TIM é uma das empresas que nos último 4 anos apresenta o maior número de reclamações dos consumidores e sua postura deixa a desejar perante os seus clientes. “Os maiores registros de reclamações são referente aos contratos, cobranças indevidas. A qualidade do sinal não é reclamada no Procon, infelizmente as pessoas só procuram reclamar quando sentem no bolso”, disse.

Ainda de acordo com Cunha o consumidor não se preocupa em informar quando a operadora oferece uma má qualidade no serviço. “Pretendemos mudar essa cultura, todas as reclamações são importantíssimas, estamos instigando a população a denunciar para que o Procon possa fazer melhor o seu trabalho de defender os direitos do consumidores”, enfatizou Cunha.

Cunha lembrou que uma pane ocorrida em 26 de novembro de 2010 e outra no dia 05 de fevereiro deste ano, não houve reclamações no Procon, mas a instituição entrou com um procedimento notificando a TIM, para que Ela desse explicações por conta da má prestação dos serviços, prejudicando mais de 100 mil pessoas. Rodrigo Cunha sugeriu uma ação para pedir danos materiais coletivos contra a TIM.

O deputado estadual Ricardo Nezinho (PTdoB) afirmou que o resultado da reunião foi muito bom no objetivo de fazer com o serviço de telefonia prestado pela TIM melhore em Alagoas. Já o deputado Sérgio Toledo (PDT), relator da comissão, solicitou do Procon o relatório dos problemas que estão sendo relatados contra a empresa. Ronaldo Medeiros (PT) e Dudu Holanda (PMN) também participaram da audiência.

Este é o primeiro passo da CPI instalada no mês passado e que tem prazo de 60 dias, prorrogáveis por mais 60, para entregar um relatório. No Rio Grande do Norte a TIM já foi punida devido ao excessivo número de problemas, ficando quase dois meses sem poder revender novas assinaturas no Estado.

Sérgio Toledo lembrou que ele próprio já enfrentou diversas dificuldades com a TIM. Toledo explicou que foi necessário levar seu chip a uma loja para que o problema enfrentado fosse solucionado. Para ele, os serviços ofertados aos usuários em Alagoas deixam muito a desejar.

Ricardo Nezinho, considerou muito proveitosa a presença do superintendente do Procon na Assembleia. “Além de mostrar os dados, ele nos mostrou também como a sociedade pode contribuir e oficializar as reclamações contra a TIM. O usuário precisa se convencer mais e lutar por seus direitos”, disse Nezinho.

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