9 de setembro de 2011
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Nezinho quer solução para superlotação de veículos no 3º Batalhão de Arapiraca

Deputado esteve reunido com direção do Detran e solicitou a efetivação de um convênio para doação dos automóveis à entidades filantrópicas ou leilão

O deputado estadual Ricardo Nezinho (PTdoB) solicitou ao diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas (Detran-AL), Lúcio de Melo, que seja dado um destino aos veículos que estão empilhados no depósito do 3º Batalhão da Polícia Militar, em Arapiraca. No encontro, o parlamentar pediu celeridade na resolução do problema. O parlamentar pediu para que o pátio da unidade militar seja desafogado. Atualmente existem 400 motos e 60 carros apreendidos. Nezinho defendeu o leilão ou a doação dos automóveis que não forem reclamados por seus proprietários.

Para o deputado, a liberação do local facilitará o trabalho da PM em Arapiraca, uma vez que não há vagas para colocar veículos de novas apreensões realizadas no município e também aqueles envolvidos em acidentes. “A superlotação desses veículos no pátio do 3º Batalhão, além de dificultar a ação da polícia, gera um enorme potencial para abrigar focos do mosquito transmissor da dengue. No local estão apreendidos centenas de veículos há meses”, alertou Ricardo Nezinho.

O deputado ainda citou a lei estadual 7197/2010 de sua autoria que obriga ao Estado a dar destino imediato aos veículos envolvidos em acidentes, evitando o constrangimento das famílias das vítimas, bem como auxiliando as atividades policiais, excluindo os automóveis de exposição pública.

No encontro, Nezinho sugeriu também a efetivação de um convênio entre o Detran, o 3º BPM, entidades públicas e filantrópicas para que esses veículos sejam doados ou leiloados, beneficiando a população, podendo oferecer aos cidadãos serviços com mais conforto.

O diretor-geral do Detran, Lúcio de Melo, informou que irá fazer um levantamento da situação do pátio do 3º Batalhão, para que seja dada uma solução aos veículos que se encontram parados, cujos proprietários não manifestaram interesse em retirá-los no prazo de 3 meses. Ele também afirmou que é de interesse do Estado fazer com que os automóveis não fiquem parados acumulando focos de mosquito da dengue. Lúcio de Melo também destacou a necessidade imediata dos leilões para os carros e motos que “são esquecidos ou abandonados” por seus proprietários.

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