Biografia de Manoel Lúcio Correia
Manoel Lúcio CorreiaManoel Lúcio Correia, nasceu em 06 de março de1876, filho de Lúcio Roberto da Silva e Maria Rosa Correia, aos 21 anos em 1897, casou com Belmira Lúcio Cavalcante, foi pai de 10 filhos: Ernesto Lúcio Cavalcante, José Lúcio Cavalcante, Maria Lúcio Cavalcante, Julia Lúcio Cavalcante, Antonia Lúcio Cavalcante, Joana Lúcio Cavalcante, Cecília Lúcio Cavalcante, Rosa Lúcio Cavalcante, Noêmia Lucio Cavalcante e Estela Lúcio Cavalcante. Em 1943 casado pela 2ª vez com Sebastiana Bezerra, nasceram dois filhos, sobrevivendo apenas a professoura Marizete Lúcio Pereira, casada com Raimundo Nonato. Ajudou a criar uma Cooperativa Agraindustrial, foi conselheiro na criação do Município de Arapiraca, viveu 81 anos.
Quando se fizer uma referência ao processo político de Arapiraca, através do tempo é necessário que se faça o registro de um nome importante na linha sucessória dos prefeitos: Manoel Lúcio Correia, um homem que trazia política no sangue.
Homem de pequena estatura, voz de barítono, austero, radical e polêmico, Manoel Lúcio Correia foi agricultor, fazendeiro, comerciante e político por convicção. Era um homem atuante e combativo, elogiado por uns e criticado por outros; mas, sobretudo, partidário, chegou ao cargo de Prefeito, sucedendo a Pedro Barbosa, de 01 de março de 1933 à 17 de agosto de 1934.
Terminado o seu mandato na prefeitura, o homem de voz grossa continuou lutando, e foi eleito Vereador na primeira legislatura de 1948 à 1951. E o seu maior sonho era ser prefeito outra vez, o que não chegou a acontecer, apesar de ter lutado bravamente até o fim de sua vida combatendo acirradamente o seu único desafeto, o velho Luiz Pereira Lima.
A sua passagem pela política faz parte do populário da cidade. A seu respeito, o povo conta uma série de estórias e piadas hilariantes em suas campanhas políticas pelo município. Diz o povo, que certa vez, quando fazia comício, a certa altura pronunciou estas palavras de um canto chinêz: “uma vara é muito fácil de quebrar, mas um fecho de varas ninguém quebra “.
O povo ainda hoje lhe chama “o homem de fecho de varas”. Manoel Lúcio Correia participou da primeira Câmara de Vereadores de Arapiraca, fazendo oposição ao Prefeito Luiz Pereira Lima.
Finalmente, já velho e cansado, veio a falecer em 1953, político radical e polêmico que fazia campanha ferrenha contra Luiz Pereira Lima, o prefeito que desapropriou a faixa de terra de Olarias para construir a ponte ligando o Comércio ao Alto do Cruzeiro, o que não agradou aos herdeiros daquelas terras, porque, na realidade, a desapropriação não foi levada a efeito e os proprietários foram prejudicados.