Ricardo convoca deputados a aderirem à Campanha do Laço Branco
2 de dezembro de 2015
Assessoria (85 articles)
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Ricardo convoca deputados a aderirem à Campanha do Laço Branco

O deputado Ricardo Nezinho (PMDB) conclamou seus pares a se engajarem na “Campanha do Laço Branco”, que tem como mote a luta dos homens pelo fim da violência contra a mulher. A iniciativa será lançada na próxima sexta-feira, 4, pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM) de Arapiraca, cuja atuação foi parabenizada pelo parlamentar. “Para se ter uma ideia, Arapiraca, em 2012, segundo o Mapa da Violência, era a quinta cidade do País com maior índice de violência contra a mulher. Três anos depois, passou para 146ª colocação”, destacou Nezinho, durante o pronunciamento na sessão plenária desta terça-feira, 1º de dezembro.

Ricardo Nezinho contou que a “Campanha do Laço Branco” foi criada no dia 6 de dezembro de 1989, na cidade de Montreal, no Canadá, após a ação de um homem de 25 anos, que invadiu a Escola Politécnica de Montreal, entrou numa sala de aula, mandou que os homens – cerca de 50 -, saíssem e assassinou 14 mulheres. Em seguida saiu atirando pelos corredores e outras dependências da escola, gritando “Eu odeio as feministas”. Feriu ainda 14 pessoas, das quais 10 eram mulheres. Depois suicidou-se. Com ele foi encontrada uma carta que continha uma lista com nomes de 19 feministas canadenses que ele também desejava matar.

“Naquele momento, os homens canadenses resolveram criar a Campanha do Laço Branco para mostrar que também existem aqueles que dão apoio a mulher e são avessos a violência”, contou Ricardo Nezinho, acrescentando que a Secretaria da Mulher de Arapiraca tem realizado várias palestras destacando a importância do convívio e do respeito.

Em aparte, os deputados Bruno Toledo e Rodrigo Cunha (ambos do PSDB) se associaram ao pronunciamento do colega de plenário. Toledo se colocou à disposição para ajudar no que for preciso para divulgar a campanha. “Quero conhecer e aderir a ela, pela magnitude da causa. Sabemos que o crime contra o ser humano precisa ser abolido, mas o crime contra a mulher tem ainda o aspecto da covardia e isso precisa ser amplamente combatido pelo poder público”, disse o parlamentar.

Rodrigo Cunha lembrou a audiência pública realizada pela Secretaria Nacional da Mulher, que debateu o tema no plenário da Assembleia Legislativa, onde foram abordadas situações visando a redução da violência. “Quando vimos que há bem pouco tempo Arapiraca estava entre as cidades mais violentas do País, nos casos de feminicídios e de violência contra a mulher, e hoje está em 146º, sabemos que não foi mágica: é fruto de muita dedicação, que faz a cidade ser referência em políticas públicas voltadas para essa questão”, observou Cunha.

Assessoria

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