2 de junho de 2011
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Deputado critica ‘agressões’ ocorridas durante protesto

A ação de um grupo de manifestantes que voltou a atacar, durante o protesto de servidores públicos ocorrido ontem (1º) no Centro de Maceió, o prédio da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), repercutiu em plenário na sessão ordinária desta quinta-feira, 2.

O deputado Ricardo Nezinho (PTdoB) criticou a ação dos manifestantes que, mais uma vez, derrubaram as grades que cercam o prédio da ALE. “A agressão ao prédio da Assembleia e do Palácio do Governo não é uma maneira inteligente de reivindicar, pois esta Casa nunca se nega em discutir e aprovar aumento salarial para servidor”, afirmou o parlamentar.

Primeiro a usar a tribuna, o deputado Judson Cabral (PT) prestou solidariedade aos servidores públicos, lembrando que, há quatro anos, o Poder Legislativo aprovou um reajuste para os médicos, que demorou meses para ser implantado: “A culpa é toda do governo do Estado, que prometeu, durante a campanha eleitoral, dar atenção aos funcionários públicos”.

O petista também disse que era ‘inventada’ a informação de que tiros haviam sido disparados ontem em frente ao prédio da ALE, e voltou a defender que o governo do Estado receba os servidores grevistas para dialogar sobre o reajuste salarial.
Bombas, pedras e ovos

Ontem, após recusar a proposta do Poder Executivo, que ofereceu 7% de aumento em parcela única e retroativo ao mês de maio, o Movimento Unificado de Servidores Públicos realizou um protesto pelas ruas do Centro.

A caminhada, que reuniu centenas de pessoas e provocou a interdição de várias ruas, foi marcada pelo som de gritos de ordem e da explosão de bombas caseiras. Além de ter as grades derrubadas, o prédio da ALE também foi atingido por bombas e ovos, sendo necessária a ação da Assessoria Militar do Poder Legislativo para evitar uma invasão.

Em frente ao Palácio República dos Palmares, a cena se repetiu, com novas bombas e pedras atiradas contra a sede do Poder Executivo.

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