22 de abril de 2005
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Biografia de Benício Alves de Oliveira

benicioBenício Alves de OliveiraO Vereador Benício Alves de Oliveira, era natural do Sítio Nogueira, zona rural do município de Anadia, onde nasceu no ano de 1916. Era o filho primogênito do casal Antonio Alves de Oliveira e Maria Olímpio de Oliveira, de cujo matrimônio nasceram: Benício, Experidião, Lourival, Egina, Josefa, Maria José e José.
Jovem , inteligente e dotado de iniciativa, em 1936, Benício Alves pensando em melhores dias, deixou sua terra natal aos vinte anos e se transferiu para a cidade de Palmeira dos Índios, onde ingressou na Empresa Comércio e Construção, empreiteira de Recife, que prestava serviços na implantação da linha férrea ligando Maceió – Porto Real de Colégio, na qual Benício Alves passou a atuar como apontador de obras.
Nesse mesmo ano ( 1936) casou-se em Palmeira dos Índios com a jovem Aurelina Valões de Oliveira, que logo após faleceu deixando o filho Antonio. Uma vez viúvo, Benício Alves continuou engajado na implantação da linha de ferro, que seguindo o projeto avançava na direção do então povoado Olho Dagua do Acioli – atual cidade de Igaci.
Em 1939, a Empresa Comércio e Construção tomava o rumo de Lagoa do Rancho, para em seguida prosseguir na direção de Arapiraca. Nessa época não havia tecnologia e as construções eram muito lentas, pois toda mão de obra era braçal e só no início de 1940 é que Benício Alves chegaria em Lagoa da Canoa onde se instalou com seus pais e irmãos e adquiriu uma mercearia, porém muito ligado a sua função de apontador de obras na empreiteira cujo Diretor Administrativo era o alemão Dr.Gastão.
Em, 1942, casou-se pela segunda vez com a jovem Josefa Barbosa Bóia, mais conhecida por Branca, filha de Manezinho Bruno, que faleceu e não deixou filhos. Após ficar viúvo Benício Alves casou pela terceira e última vez com a jovem Ilda Araújo de Oliveira de cujo casamento nasceram: Manoel, Samoel, Benício, Cibele e Gláucia.
Em 1950, Benício Alves passou a residir no bairro de Cacimbas em Arapiraca, onde se estabeleceu com armazém de cereais, mantendo outro em Lagoa da Canoa cujo transporte fazia em seu próprio caminhão. Em 1954, filiado a UDN e correligionário do médico e candidato a deputado estadual Dr. Marques da Silva, de quem era compadre, candidatou-se a vereador e foi eleito em 1954 a 1958, sendo trucidado em novembro de 1956, no sítio Alexandre quando dirigia seu caminhão no trajeto Lagoa da Canoa – Arapiraca. Era um político que primava pela lealdade, prestação de serviço, um cidadão reconhecido também pela sua coragem, e que marcou época como homem público.

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