6 de abril de 2011
Imprensa RNZ (1352 articles)
Share

ALE aprova criação da CPI da TIM

O requerimento que cria a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os serviços prestados pela operadora de telefonia móvel TIM em Alagoas, foi aprovado no plenário da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), na tarde desta quarta-feira, 6. O requerimento é de autoria do deputado Ricardo Nezinho (PTdoB).

O presidente da Casa, deputado Fernando Toledo (PSDB) solicitou aos líderes dos partidos que indiquem os nomes dos parlamentares interessados em compor a CPI. As indicações devem ser feitas até a próxima segunda-feira, 11.

A CPI será composta por cinco membros e terá um prazo de 120 dias – podendo ser prorrogado – para concluir os trabalhos.

Após a aprovação do requerimento, o deputado Sérgio Toledo usou a palavra para lembrar que, quando presidiu a Comissão de Defesa do Consumidor, convidou representantes da operadora para prestar esclarecimentos no plenário, mas não obteve resposta. Em dezembro do ano passado, somente o Procon compareceu a sessão pública realizada para discutir a qualidade dos serviços prestados pelas operadores de telefonia móvel no Estado.

Ontem, o deputado Ricardo Nezinho disse, em entrevista ao Alagoas24horas, que a ideia de criar a CPI surgiu após essa audiência pública: “Queremos saber o que leva a operadora a prestar esse mau serviço, especialmente no Agreste, onde o problema tem sido maior do que na capital”.

Em dezembro de 2010, o deputado já havia utilizado a tribuna da ALE para criticar a má qualidade dos serviços prestados não somente pela TIM, mas pelas operadoras Oi e Vivo.

O deputado explicou que, a princípio, a TIM será o alvo da CPI em razão de possuir a maior cobertura no Estado, mas não descartou que outras operadoras também venham a ser investigadas.

A CPI será composta por cinco membros, indicados pelo presidente do Poder, deputado Fernando Toledo. A partir daí, terá um prazo de 120 dias para concluir os serviços. Esse prazo pode ser prorrogado por meio de deliberação do plenário da Casa.

Imprensa RNZ

Imprensa RNZ